Me Apaixonei... Cai Por Você - Prefácio


LONDON, REINO UNIDO

NAME: Nathaniel Owen Evans.
CARRER: Vocalista da Boy Band "B2auty".


C
ada um tem seu pequeno segredo sujo e não sou diferente, guardo um segredo que mudaria tudo. Temos aqueles que podemos contar que não fariam diferença e aquelas que mudariam á vida de todos ao seu redor.
O meu segredo destruiria á minha vida e a vida ao quais meus amigos estão acostumados. Como teria coragem de ser aquele que destrói a vida daqueles que ama por sua felicidade? Por isso, guardou esse segredo há sete chaves! Ou pelo menos tentei guardar.
Não sabia que desabrocharia o ódio dá pessoa errada com esse segredo. Daquela que parece uma rosa delicada, mais que é os espinhos dessa bela flor. Stacy sem duvidas é a ceifeira dá noite, que caminha com aparecia de um arcanjo.

Ela te odeia pelo simples fato de viver, uma garota sem coração e com uma alma gélida. Stacy não merece, mais é a namorada de um dos meus melhores amigos, — Que não imagina o monstro que ela é. — Declan é seu pertence mais precioso e nunca deixaria outra tentar, ficar com o homem que lhe pertence.

Ops! Não te quis distrair, pra esquecer o meu segredo. Juro que vou te contar. Como o mais novo dá banda tendo á ser o mais fofo e falador do grupo, com aquele ar de mistério que oculta quem realmente sou. A verdade é que sou um garotinho amedrontado, que se esconde na sombra dos melhores amigos pegadores e que tem como inimiga uma vilã dá Disney.

O diferente não é agradável, aquele que é padrãozinho. Por isso, incomodo tanto a Stacy. Não era meu objetivo me apaixonar, muito menos por essa pessoa. Mesmo que quisesse não poderia mandar em meu coração, não poderia mudar o passado. Todos têm seus pecados, o meu pecado? Foi me apaixonar pelo meu melhor amigo e não conseguir ocultar.

Meu sofrimento é seu entretenimento e mais um hobby em sua lista sádica. Todos os dias aguentam seu ódio, aguento suas ameaças e suas agressões físicas. E aos poucos, vão ficando cada vez pior. Cada dia é uma nova invenção, um novo divertimento. Sei que poderia tentar revidar, mas ela tem muito mais poder que eu. E seu maior trunfo é o meu segredo, que poderia acabar com minha carreira e com a carreira dos outros.

— Por fora uma estrela com milhões de fãs. E por dentro uma alma quebrada que não tem ninguém. — Seu perfume era incomparável, com um aroma agridoce e suas palavras doíam mais que ácido. 
— Refresque minha memória, quais eram nossas regras? — Usava uma das mãos pra me segurar pelo pescoço. — Quinze pés de distancia, nada de conversas fiadas e o mínimo de contato físico. — Repito tudo que foi me dito, um milhão de vezes. — P-E-R-F-E-C-T — Diz passando sua língua pelos lábios e com um sorriso maligno.
— Melhor mesmo se manter afastado do meu namorado, sua aberração! — Como um trapo velho, sou arrastado até o banheiro. — Como aviso, ficará um tempo com a cabeça na privada. — Como uma adolescente que gosta de pratica bullying, minha cabeça é colocada dentro do assento. — Por Favor, chega! — Implorava ofegante.
— Não posso, este é seu castigo por ser assim. — Rindo maliciosamente. — Pensando bem, já é um castigo ser desse jeito. — Comenta olhando de cima á baixo. — Desse jeito, como? — Questionou. — Com esse corpo flácido, com esse cabelo ruim e com esse rosto oleoso, sem contar os seus maus hábitos. Sinto muito em te dizer, que ninguém vai querer te amar.
— Dá pra parar de chorar? Isso é irritante! Parece um bebê que precisa trocar as fraldas. — Resmunga irritada com meu choro. — Pessoas, como você nem merecem viver. — Continuando a colocar minha cabeça na privada. — Sabe, acho ridículo que pense que alguém te ama. Os meninos, sua família e suas fãs, só fingem te amar. — Cada palavra caía como chumbo, que perfurava meu coração. — Mentirosa! — Resmungo. — Não sou mentirosa, você sabe que é verdade.
— Brincar com você até cansou minha beleza. — Reclama arrumando seus cabelos loiros e retocando o batom vermelho. — É mesmo ia me esquecendo. Um conselho amigo: faça um regime. E pense com carinho em um suicídio, seria o melhor que faria pra todos.
Suas últimas palavras me destroem como se fosse veneno puro. Encolho-me num cantinho, tentando dormir sem me afogar em minhas lágrimas. Já havia virado rotina dormir no chão, houve dias que implorei pra não acordar mais, só queria que terminasse. O que fiz de errado pra merecer isso? Mereço mesmo sofrer em suas mãos? E aos poucos, vou perdendo as esperanças de ser salvo.



NAME: Stacy Ruby Riviere
OCCUPATION: Namorada do Vocalista, Declan


R
egra número 1: Zero sentimento com aqueles que não te interessam. Regra número 2: Ser perfeita deve ser seu lema de vida. Regra número 3: Faça de tudo pra defender aquilo que te pertence, não ligando pras consequências. E sim, Declan Kyle Shmidt é meu. Ninguém deve se atrever a tentar rouba-lo. Obsessiva? Imagina que isso.
Se aquela praga vai conseguir roubar meu homem? De maneira nenhuma, sem chances. O meu Declan não dá bola pra quem não vale apena. A aberração de circo vai receber aquilo que merece, assim como todos aqueles que tentaram passar por cima do meu amor pelo Declan. 
— Bom dia, meu amorzinho.  — Esfregava minhas pernas nas suas.  —  Dormiu bem, minha gatinha manhosa?  — Nos beijamos calorosamente. — Não fala assim, gatinho. Que sua gatinha fica toda fogosa. — Não compreendo o que tem acontecido, qualquer homem cairia matando. Como ainda não transamos? Vou conseguir levar esse homem pra cama ou não me chamo Stacy Ruby Riviere. 
Coloco aquele perfume que atrairia qualquer um, um vestido mostrando meus seios fartos e faço aquela maquiagem pra arrasar. Não é por nada que quando durmo aqui, os amigos do Declan me olham babando. Todos querem um pedacinho dá Stacy Riviere. Bom, menos aquele lixo, tinha que ter desconfiado antes. Por isso, nunca me olhou com aquela carinha de cachorrinho perdido, como os outros homens. 
Sinto-me enjoada só de imaginar as barbaridades que aquela coisa pensa do meu pudinzinho. É hora do monstrinho, entender que Declan é o meu homem. Falando nele, tenho que armar o castigo de hoje. Algo que ele não espera que o machuque ainda mais. 
— Não podíamos nos divertir? Estou morta de saudade. — Queria tanto que ele estivesse nos assistindo, ver sua carinha decepção e rir dá sua ilusão de ter alguém pra amar. — Não dá gatinha. Você sabe as regras aqui, quem dormir até tarde é acordado pelos outros.  — Malditas regras, quando nos casar vou me livrar dessas regras e de extra me livrar dos amigos inconvenientes. — Entendo meu amor. 
Regra número 4: Sempre concordar com seus pedidos, mesmo que não seja aquilo que queria. Por enquanto, tenho que continuar fingindo que adoro seus amigos e que suas namoradinhas são minhas melhores amigas, mesmo não suportando nenhuma dessas pessoas. Gosto de pensar que eles são o lixo que vou me livrar mais tarde. 
— BOM DIA! O que tem pra comer?  — Declan ainda tinha essa mania de adolescente de gritar, assim como os outros garotos, que quase sempre são barulhentos. O primeiro que ele cumprimenta é Ryan, o mais velho do grupo e o mais mulherengo. Mesmo namorado essa garota chamada Elisa, todos sabemos que nunca superou a ex-namorada que o abandonou no altar
— Uh, cadê o Nate?  — Declan sempre preocupado com o bem-estar dos outros, mesmo que seja pela aberração que não merecia. — Ele me chutou a ponta pés quando foi chama-lo. — Kian sempre com sua bela educação, respondendo com comida na boca e cuspindo nós outros. De todos, Kian era o pior. Um baderneiro que amava fazer festas e um porco que não liga pra etiqueta. O pior é ter dois Kian, sua namorada Karle era do mesmo jeito, bagunceira e festeira. 
Não suporto essa gente, tenho nojo de cada um deles. Quando eu e o Declan nós casarmos aos poucos vou afastar essas pessoas. É insuportável pensar que quanto mais tempo passa com eles, mais tempo Declan é influenciado por eles. Elliot e Rebecca são os piores, parecem meus pais chatos me limitando, traduzindo: Velhos rabugentos e sem graça. A única coisa boa que fazem é ficar dando bronca, quando um dos meninos apronta ou exageram nas festas.
— O que pegou dessa vez? — É claro, Kian não apena gosta de festa, mais também pega objetos dos quartos dos amigos pra usar. — Quem disse que peguei alguma coisa dessa vez! — Karle e Rebecca eram melhores amigas deste que se conheceram, e agora que a nova namoradinha do Ryan chegou, as três pareciam "As Três Mosqueteiras".
— Ei, meninas! Precisam de ajuda? — Querer ajudar, eu não queria. Mas se for preciso estragar minhas unhas pra descobrir novidades desse trio recém-criado, eu que não vou perder essa chance. — Semana passada, você pegou meu short novinho. — Reclama Ryan, ainda discutindo o problema dos furtos. Bando de idiotas!
O lado bom dessa discussão foi que me deram uma ótima ideia pra atormentar o Nate. Está na hora de preparar o terreno pra que o circo pegue fogo, com esse plano, não só me livro do meu maior inimigo, como me livro dos amiguinhos e das suas namoradinhas. Saiu parecendo que iria ao toalete, eles nem desconfiam. 
 Por que será que sempre nós encontramos no banheiro?  Ele fica tão surpreso com minha presença que dá um pulo quando escuta minha voz. — Sentiu minha falta? — Parecia um ratinho assustado, tentando se afastar de mim. — Pronto pra receber seu castigo? — Segurou em seu colarinho e o jogo em direção ao armário da pia, batendo a cabeça e caindo inconsciente.
— Olha o que me obriga a fazer? — O arrasto pelos braços até o quarto, o deixando jogado no chão ao lado das latinhas e da garrafa de vodca, depois de limpar seu machucado. O último toque é o potinho de remédio jogado, com os comprimidos caídos no chão. — Mesmo inconsciente. Você vai me pagar por tudo. — Hora do show! Jogo colírio nos olhos e borrou o rímel.
— SOCORRO! MEU DEUS! — Grito desesperada, fingindo estar preocupada. Venham, caíam! — ALGUÉM AJUDA!? — Dando gritos escandalosos. Minha encenação de choro era o melhor, ninguém pensaria que era fake. Merecia um Oscar por essa atuação. Todos vêm correndo, desesperados. Perfeito, eles estão caindo na minha armadilha, como se fosse uma aranha pegando suas pressas em sua teia.
— O que acontecendo aqui? — Pergunta Ryan me ajudando a levanta-lo. — Eu não sei. Quando estava voltando do banheiro o encontrem. — Soluçava, sendo consolado pelo meu maravilhoso namorado, que ficou tocado com meu estado. Obrigada, aulinhas de teatro. Tem melhor coisa que eles estarem pensando que é um suicida e um alcoólatra, talvez o mande pra uma reabilitação, como todas as celebridades.
— Como deixamos passar isso? — Pergunta Kian. — Beber, tomar remédio... Tem alguma coisa estranha. — Afirma Elisa, estranhando á situação. Só que me faltava, essa garota se intrometer. — Somos péssimos amigos. — Chora Karle. — O que devemos fazer? — Pergunta Declan, olhando pra todos extasiados com o ocorrido. Por dentro estava pulando de alegrias e por fora fingia estar chocada. A cereja do bolo vai ser quando acordar, quando perguntarem a verdade e tudo que sair dá sua boca vai parecer uma grande mentira.




CONTINUA




  • Publidado no dia 29/12/2016 ás 11:38 & Republicado dia 23/09/2018 ás 01:03