Me Apaixonei Caí por Você - Capítulo 12

CAPÍTULO 12 - You Got No Doubt



"Em cada estante um livro, em cada livro um porque, em cada porque uma resposta, em cada resposta você!"




LONDON, REINO UNIDO.

NAME: Nate Evans.
CAREER: Vocalista da B2auty.

B
om,duas semanas se passaram. Stacy parecia ter sumido do mapa. Prefere não denunciar, o que menor queria era dor de cabeça e uma tremenda confusão na mídia. No fim das contas, nos mudamos pra uma casa num condomínio fechado. A casa e o apartamento foram alugados em sigilo, nenhum dos novos inquilinos sabia que pertenciam há integrantes de uma banda famosa. Um novo capítulo de um novo recomeçou...
— Como estão os fãs no seu instagram?
Aqueles que shippava Declacy, piraram ao saber que eles terminaram, os haters comemoravam.
— Se você quer dizer comentar em todas as fotos e marcarem em todas as redes sociais há #ComeBackDeclacy, eles ainda não superaram. — Ele diz.
— Droga, eles vão me odiar!
— Relaxa. Uma hora ou outra, eles entenderam que é o ciclo da vida. E é claro que eles não vão te odiar, inclusive é o favorito de boa parte. Certeza que teremos fã clubes e a famosa junção dos nomes, como será que eles nós chamariam? — Questiona.
— Naclan... Declate...
— Espero que não. Esses nomes são péssimos! — Discorda.
— Eu gostei.
— Por que, você criou. — Zomba.
Rindo da minha cara. Dou-lhe uma cotovelada.
— Ai, isso dói! — Reclama.
— Bem feito.
— Agora, você me deve e vai me pagar em beijos. — Diz.
Arrancando um beijo de mim, seus lábios em sincronia com os meus, suas mãos passando em torno do meu cabelo que tenho certeza que ficará todo bagunçado.
— Agora, você me deixou sem fôlego!
Ambos estávamos ofegantes.
Havia coisas boas e ruins em manter um relacionamento meio oficial. Nossos amigos nós apoiaram, mas ainda não contamos pras nossas famílias, preferíamos esperar o terminou esfriar pra contar. Rob e Kevin meio que descobriram. A gestão também, mas parecia não ligar muito. Scott, nosso empresário ligou no dia seguinte: dizendo que fossemos felizes e que não importasse a opinião da mídia sobre nós quando saíssemos que lutássemos juntos por esse amor.
— Afinal pra onde foi todo mundo?
— Já que ainda tínhamos uns dias de folga; Leo e Becca foram visitar a mãe dela; achou Kian e Karle foi pra Vegas, mas só terei certeza quando aparecer às fotos tiradas pelos paparazzi; Ry foi visitar o irmão e a mãe em Seattle; Lisa tinha uma reportagem em Chicago, achou. — Ele tenta lembrar todos os destinos.
Não sei, parecia ser planejado, como se tivessem saído pra nós deixar sozinhos. 
— Achava que tudo se fazia em Vegas, ficava em Vegas.
— Bom, não é bem assim quando se está numa banda famosa e nem quando se namora um dos integrantes.
— Tessa terá muito trabalho a ser feito!
Tessa é nossa assessoria de imprensa, ela sempre está brava por causa dos problemas que causamos e por que multiplicamos seu trabalho.
— Ela vai estar pé da vida... Ninguém merece aguentar aquela mulher! Ela odeia todos nós.  — Resmunga.
— Mas é claro, deste que ela chegou pra cuidar da nossa imagem, não demos sossego pra ela, aprontamos uma atrás da outra. É lógico que ela nós odeia, complicamos seu trabalho.
Com esse problema com a Stacy, devo ter complicado ainda mais seu trabalho, devia ligar pedindo desculpas.
— Agora me sinto mal. Devíamos mandar uma cesta legal pedindo desculpas. — Sugere.
— Calminho ai cara-pálida... Ligar é melhor que dar uma cesta estranha, ela vai achar que colocamos alguma coisa na cesta.
— É você está certo, vai parecer uma brincadeira. — Concorda.
Quando mais pensou, mais parece ser um plano dos meninos. Eles planejaram viajar pra nós deixar com a casa livre.
— Elliot e Rebecca tem uma alma de gente velha, se fosse pra escolher entre ficar em casa e viajar quilômetros pra ver a mãe da Becca, ainda mais que acabamos de nós mudarmos e a casa está um caos, eles prefeririam ficar em casa. Foi tudo planejado?
Olhou pra ele com cara seria. Sabe quando sua mãe te pega aprontando e faz aquela expressão assustado pra ela, ele tinha essa mesma expressão quando me ouviu dizer aquilo.
— Talvez... — Sussurra.         
Pegou o travesseiro que estava deitado e começou a bater nele.
— Não acredito que vocês fizeram isso!
Depois de tanto bater o travesseiro nele, ele consegui tomar de mim.
— Desculpa! Os meninos acharam que como éramos um casal recente, devíamos ter um tempo a sós. — Se explica.
— Vocês são um bando de idiotas!
— Idiota que você adora beijar. — Diz me puxando e roubando um beijou.
Ele puxa meu corpo pra cima do seu corpo, nossas pernas ficam enroladas uma na outra, nossas virilhas se tocava com a proximidade dos nossos corpos e o que devia ser um simples beijo se tornou um desejo sexual.
— Devíamos parar...
Saindo de cima do seu corpo e deitando ao seu lado...
— Ok. Já que estamos sozinhos, podíamos fazer alguma coisa? — Disse.
Ele tinha uma cara, não sei não, como se tivesse aprontando.
— Espero que não seja andar pelado.
— NÃO! Qual é sua imagem sobre mim? É lógico que não ia propor isso, estava pensando mais em cozinhar um jantar romântico juntos. — Discorda.
Revirando os olhos e dando ênfase quando chega a falar lógico que não, mas com cara de quem ia propor isso uma hora.
— Uma hora ia chegar a sugerir, não?
— Você me pegou, eu ia propor. É um clássico andar nu quando está sozinho ou pelo menos de roupas de baixo, mas não importa. Então, jantar romântico? — Propõe.
— Eu não sei cozinha, nem você.
— É claro que sei... Está bem, não sei, mas sei fazer um mac and cheese dos deuses.
— Quero só ver.

(...)

— Vamos ver; macarrão, queijo; creme de leite; noz-moscada em pó; sal e uma panela com água. — Falando pra si mesmo.
Assisto sentado na bancada.
— É só isso?
Ele coloca a água pra ferver e joga uma colher de sal na panela. Mesmo dizendo que sabia o que estava fazendo, mesmo assim me preocupava se ia ser comestível. Como nunca o vê cozinhar? Depois de tanto tempo que o conheço. Como ele fica sexy cozinhando!
— Você está desconfiando dos meus dotes culinários? Como pode, você é meu namorado, devia ter fé em mim. — Diz fazendo drama.
— Tenho minhas razões. Deste que éramos só amigos, nunca te vê no fogão, pensei que nem sabia ligar.
— Sabia que minha bisavó era uma cozinheira de mão cheia. Ela mesma criava várias receitas, entre elas uma receita de molho caseiro pra pizza que é maravilhosa. — Comenta.
— Então é melhor que faça um dia.
— Juro que faço qualquer dia desses. — Jura.
— Olha que vou cobrar.
— Pode cobrar. — Concorda.
Fazendo o molho com creme de leite e queijo num recipiente de vidro, e temperando com noz-moscada e sal. Logo em seguida, colocando o macarrão na água fervida.
— Já que o chefe está no comando, precisa de ajuda?
— Pega as laranjas e faz o suco, enquanto terminou o maçarão. — Pede.
— Claro.
Pegou as laranjas e espremo com o espremedor.
 — Se continuar a me observar, vai queimar a comida.
— Difícil não olhar pra você. — Fala.
Tirando o macarrão do escorredor e misturando com o restante dos ingredientes que estava no recipiente de vidro, jogando o resto do queijo por cima e colocando no forno.
— Neste instante, quem está me olhando é você. — Implica.
— Ei, já terminou? — Pergunta.
— Já. Por quê?
— Me ajuda a fazer o brownie. — Pediu.
— Brownie?
 — Sim, todo jantar tem sobremesa.
— Está bem.
Misturamos o chocolate meio amargo com a manteiga, ambos já derretidos na tigela. Inseríramos o açúcar e o açúcar mascavo, e mexemos bem. Quebrou três ovos e coloco um de cada vez, batendo após serem inserido. Ele acrescenta baunilha, uma pitada de sal e cacau em pó. Acrescentou o ultimo ingrediente a farinha e misturamos. Enquanto ele coloca a massa na forma, reparou que o saco de farinha do meu lado, surgindo uma ideia. Sem despertar desconfiança nele, enchendo minha mão com farinha.
— Olha está nevando!
— Onde? Não estou vendo.
Quando ele se vira, jogou a farinha e gritou...
— BOLA DE NEVE!
O que começou como uma brincadeira virou uma guerra, era farinha sendo jogada por todo lado. Estávamos todo sujo de farinha e a cozinha também. Nem tínhamos visto que derrubamos um resto de manteiga derretida e escorregamos caindo em cima um do outro.
— Já te disseram que fica ainda mais lindo com farinha no cabelo? — Elogia.
Mexendo no meu cabelo sujo e tocando nas minhas bochechas com seus dedos, podia sentir sua respiração no meu rosto e quase podia imaginar seus lábios no meu pescoço. Inclino um pouco pra o lado, dando permissão. Sinto seus lábios molhados tocarem meu pescoço, beijando e dando chupões. Só se dava pra ouvir meus gemidos, seus dedos passando por baixo da camisa e no momento que chegamos ao ápice, somos interrompidos por um som sonoro.
— Tá pronto. — Diz.
Levantando e desligando o forno.
— Melhor irmos tomar banho. — Ele sugere.
Estendendo a mão e me ajudando a levantar.
— Espero que não ligue em dividir. — Propõe.
Dando uma piscadinha no olho. E vamos em direção ao seu banheiro...







CONTINUA




  • Publicada: 22/08/2017 ás 00:20 e Republicada: 08/03/2019 ás 00:40