CAPÍTULO 15
For Us All The Love In The World
"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado".
Em choque, era como me sentia depois que voltar
do Hospital. Chocado com aquela grande revelação. Passei o restante do dia
pensando como resolver aquilo, como contar pra ele? Não, eu não posso contar.
Vou acabar com a banda, os outros me odiarão, as nossas fãs irão me odiar, o
que faço?
— Querido chequei! — Ele anuncia.
Sem querer, ele tira um sorriso do meu rosto.
— Engraçadinho.
Não resisto, levantou da poltrona que estava
sentado e lhe dou um beijo apressado. Ele se assusta por um segundo da minha
espontaneidade, mas depois entra no clima.
— Vamos pra cama.
***
— Oh! O que aconteceu com você? — Ele
pergunta.
Estava com a cabeça em cima do seu peito nu,
enquanto ele mexia no meu cabelo.
— Nada.
— Não sei qual das vezes que fizemos foi
melhor. — Conta.
Soltou uma risada.
— Temos que arrumar as malas.
— Hum, daqui a pouco. — Reclama.
— Nos atrasaremos, temos que sair do hotel
daqui a pouco.
— Ok. Pelo menos valeu apena.
— Diz.
Ele não está com medo, mas vai estar quando
levarmos uma bronca do Kev, ai quero ver.
— Vou tomar banho. Vai arrumando suas
malas.
***
Na pista o avião particular nós esperava, vamos
entrando e sentando nas poltronas. O restante dá equipe e dá segurança tinham
ido ontem, preparar pra o show de amanhã à noite. Só quem tinha ficado fomos
nós; Kev e outros dois segurança. Rob, nosso gerente também foi antes pra
resolver algumas coisas. Guardar aquele segredo me corrói. E as palavras
daqueles dois médicos frios e antiquados pulavam pela minha mente como pipoca.
— Tudo bem? — Ryan me pergunta.
— Sim.
Ele se senta na poltrona ao lado do Kian, eles
começam a conversar. Escrutou eles falarem de mim. Finge que nem estou
escutando.
— Ele está estranho, não? — Ry diz
pra ele.
— Muito estranho. — Kian concorda.
— Vocês sabem que ele está escutando.
— Elliot avisa.
— Parem! Quando ele quiser falar, ele vai
falar. — Declan me defende.
Um sorriso sai. Fiquei tão feliz que ele me
defendeu.
— Sua opinião não conta, é o cachorrinho
dele. — Ry Rebate.
— Não sou! — Ele se defende.
— Bom pelo menos não é isso que aquele
chupão diz. — Kian comenta.
Dou uma olhada boa no chupão, antes dele
colocar a mão no pescoço. Tentou disfarçar o sorriso.
— Ei, prefere preto ou vermelho? — O
chamou.
— Por quê? — Ele pergunta.
— Pra comprar sua coleira, meu amor.
Os meninos começam a rir dá cara dele.
— Nate! Sério? — Gagueja tão vermelho
quanto um tomate.
— Vermelho, então.
— Resolveremos isso depois... No quarto.
— Dando ênfase no quarto.
Dou-lhe sorriso.
— Adoraria isso.
Cochicho no seu ouvido. Ele dá um
sorriso.
***
Barcelona, Espanha.
05:05AM
— Finalmente chegamos!
— Exclama.
Já estávamos hospedados no hotel, depois de
quase doze horas de vôo. Ficamos juntos num quarto, Elliot e Kian em outro, e
Ryan ia dividir com Rob. Alguns anos atrás, Rob descobriu dá pior maneira que
deixar Ryan e Kian no mesmo quarto, só causava problemas e tiveram que
separá-los.
— O banheiro é enorme, vamos tomar banho
juntos? — Propõe.
— Estou cansado.
— Eh, sua mente suja. Só íamos tomar
banho. — Diz.
— Não, obrigado.
Ele dá ombro e vai tomar banho.
Devo ou não contar? Por um lado, posso acabar
com tudo e do outro lado, me arrependeria amargamente se guardasse esse segredo
comigo. Sim, devo contar mesmo que isto termine com tudo, mesmo que ele não
queira mais ficar comigo.
Sigo em direção ao banheiro e ficou encostada
entre a entrada da porta. Sinto as lagrimas querendo sair, seguro ao máximo pra
não chorar. Ele tinha a toalha enrolada na cintura e secava o cabelo com outra
toalha, quando ele reparou que eu estava o observando.
— Já estou saindo. — Avisa.
— Eu... Eu menti!
Ele larga a toalha no chão tinha uma cara de
espanto.
— Eu te disse que ia ficar no hotel, mas
não fiquei.
— Você me traiu? — Questiona.
Ele passa por mim, indo pra o quarto.
— Lógico que não! Pensa que sou quem?
Stacy? Eu não sou que nem ela.
— Então por que mentiu? — Exclama.
— Eu não queria que você se preocupasse,
eu queria ir ao hospital sem você.
— Hospital? E você está bem? O que o
médico disse? — Ele pergunta preocupado.
Ele vem me verificar, coloca suas mãos em torno
do meu rosto. Não aguento e as lágrimas descem pelo meu rosto.
— Ei, não se preocupa. O que seja, vamos
resolver. — Tentando-me tranquilizar.
— Eu... Eu estou grávido!
Ele me solta, me olha surpreso e...
— Você tem certeza? — Questiona.
— Sim.
Vejo um sorriso de formar em seu rosto, ele me
abraça e beija.
— Você está feliz com isso?
— É claro que sim, estou muito feliz.
— Ele diz todo animado.
Fiquei surpreso quando ele revelou que tinha
mentindo, ainda mais surpreendido que fosse escondido ao hospital. Como sou
idiota! É claro que ele nunca me trairia, sou um completo idiota por ter
cogitado está opção. Pensei em tantas besteiras e no fim me surpreende com
aquela noticia, ia ser pai. Estava eufórico, mas ele não parecia feliz. Por
quê?
— Eu estou feliz, mas você não está?
— É lógico que não estou. Isso vai arruinar nossa
carreira! Temos shows programados, gravação do quarto álbum e uma cabeça
totalmente ferrada por causa da sua ex-namorada. — Ele grita.
— Isso grita mais pra todo mundo saber, anuncia pra
todos aquilo que você não quer. Pode ser um problema de inicio, mas podíamos
resolver todas essas questões e ficar com o bebê. Eu não vou te obrigar, é seu
corpo e sua decisão. Mas saiba que eu te apoiaria, eu seria ótimo pai e você
também, seriamos pais maravilhosos.
Olhava pra seus olhos amedrontados, passando
toda confiança que podia. Um momento estava nos olhando e na outras nos
beijando, e quando vemos falta roupa em nossos corpos. O deitou na cama e
beijou seu pescoço, e vou descendo até parar na sua barriga...
— Você é perfeito do jeito que é. Nunca deixei ninguém
te dizer o contrario. E pode tomar conta dá suas próprias escolhas, não
importam quais sejam. Eu só posso te amar e estar com você quando eles forem
feitas.
***
— Não nós tornaremos aqueles casais que brigam e logo em
seguida vai pra cama, vamos?
— Não, não teremos tempo pra brigar. Temos uma programação
de show pra reorganizar, um álbum pra gravar e um bebê que vira daqui poucos
meses. — Disse naturalmente.
Olhou pra ele surpreso.
— Teremos?
— Sim. Bom, agora somos três. — Fala com a mão na
barriga.
Dou-lhe beijou. Por um segundo vejo seu
sorriso, mas vai diminuindo.
— O que foi?
— No hospital, os dois médicos nem me perguntaram se eu
queria e já foram marcando o aborto. Quando disse que não precisava, eles
disseram que eu não ia querer ser uma aberração e que o bebê sem dúvidas
nasceria com deformação, que eu não ia querer está preocupação desnecessária.
Quando disse que eu e meu namorado resolveríamos, eles disseram que você me
largaria e me abandonaria com o bebê. — Ele chorava, enquanto me contava
àquelas barbaridades que os médicos disseram pra ele.
Uma raiva se impregnou no meu sistema, tentei
parecer o mais calmo possível.
— Como eu disse
antes, é seu corpo e sua escolha. Eu não vou te largar, nem abandonar com o
bebê. Estamos juntos nesta jornada. Ligaremos pra seus médicos, contaremos as
nossas famílias e aos meninos, daremos um jeito em tudo.
— Obrigado, você é a melhor que eu podia encontrar pra
amar e ser amado. Bom, parece que quando for me apresentar pra sua família,
teremos também que contar do bebê. Só esperou que nossas mães fiquem animadas pra
serem avós tão cedo. — Comenta.
Soltou uma risada.
— Elas vão ficar, mas antes vão querer nós matar.