Me Apaixonei Caí por Você - Capítulo 19


CAPITULO 19

Back Home

"Não existem garantias. Sob a perspectiva do medo, nada é suficientemente seguro. Sob a perspectiva do amor, nada é necessário."


Nunca sonhei que seria pedido em casamento por ele, muito menos que seria pisando nas terras parisienses. Tudo aquilo parecia mais um sonho do que a realidade. Estou sonhando? Não, acho que não. É real, ele me pediu em casamento e minha resposta foi sim. Sinto como estivesse nas nuvens, fazia tempo que não sentia este sentimento de felicidade e paz. Todos aqueles medos e paranoias de ser abandonado sumiram como um passe de mágica e foram substituídas por sentimentos de otimismo e sensação de segurança. 

— Achava que não podíamos melhorar, mas estava enganado. — Ele comenta. 

— Idiota! 

Resmungo, rindo. 

Inclino-me em sua direção, colocando os braços ao seu redor e passando as pernas ao redor do seu corpo, sento no seu colo. Ficou o contemplando, feliz pelas nossas escolhas e por termos conseguido chegarmos juntos até aqui. 

— Cada segundo, cada minuto me faz ter certeza que quero terminar o resto dá minha vida com você. 

Lágrimas escorriam pelo meu rosto. Ele coloca uma das suas mãos na minha bochecha e tinha um olhar intrigado. 

— Então por que chora? — Pergunta. 

— Por que estou feliz. 

Digo, limpando as lágrimas na manga da minha camisa. Ele se curva pra me beijar e somos interrompidos por uma batida na porta... Olhávamos espantados, quem seria?
 
— Serviço de quarto! — Uma voz grossa fala. 

— Você pediu serviço de quarto? — Ele sussurra. 

— Não, não foi você? 

Ele balança a cabeça negando. Será que foi fã que descobriu nosso quarto? Não impossível, deve ser enganou... 

— Kian seu idiota! Eles não vão abrir se acharem que é serviço de quarto, diz que é arrumadeira. — Sugere Ryan. 

Tinha que ser eles. Uma ideia surge na minha mente, invés deles nós enganarmos, nós íamos enganá-los. 

— Finge que estamos transando. 

Sussurro no seu ouvido. Um sorriso travesso aparece em seu rosto. Ele se levanta na cama e fica pulando nela, enquanto gritávamos e fazíamos sons de gemidos. Seguro o riso, estava morrendo e vontade de rir alto, só de imaginar a cara deles de espantado. Caminho até a porta pra abrir e surpreendê-los, mas antes os escutou conversando entre si. 

— Credo! Credo! Eles estão transando. — Kian fazia um escândalo. 

Revirou os olhos, tinha que ser o Kian escandaloso. 

— Que nojo, eh! — Concorda Ry. 

— Eu disse pra dar privacidade pra eles. Isso que dá não me escutar. Agora, teremos que viver o resto das nossas vidas, com as lembranças dos sons dos seus gemidos e com a imagem deles transando nas nossas cabeças. E é culpa de vocês. — Elliot dava bronca neles. Eles continuaram discutindo e resmungando sobre estarmos supostamente fazendo sexo. 

Eu e Declan nós olhávamos, ambos queríamos rir, mas segurávamos o riso. Ele continuava pulando na cama, fazendo sons e eu o acompanhava. Pegou na maçaneta e conto até três, mostrando a contagem nos dedos pra ele. Ao abrir a porta dou um grito os assustando. Eles se jogam no chão, gritando e tampando os olhos. Começou a rir das suas reações, não acreditando que eles caíram. 

— Idiotas! Ele está vestido. — Leo avisa, entrando no quarto e olhando em direção ao Declan que estava parado em cima da cama e rindo mais que uma hiena. Ryan e Kian entram no quarto chocados, olhando em direção ao Declan e voltando pra olhar pra mim, espantados com nossa brincadeira. 

— Isso não se faz seus idiotas! Estou traumatizado! Quem vai pagar meus tratamentos psicológicos? — Reclamava Kian. 

— Que tratamento? Você não faz tratamento. — Declan rebate num tom de brincadeira. 

— Não fazemos, mas termos que fazer depois disso. — Ry concordando com o Kian. 

— Dia de sorte, Dr.Watson pode fazer um preço bom pra vocês. 

— HAHA... Engraçadinhos. Podem dizer por que mudaram de quarto? — Ry pergunta. 

— E com a melhor vista! — Kian comenta. 

— Rosas no chão, vista pra Torre Eiffel e copos de champanhe, isso foi um encontrou romântico na calada da noite? — Ry observa. 

— Seus safados! — Exclama Kian. 

— Por que continuamos amigos desses idiotas? — Ele me pergunta. 

— Por que precisamos deles pra ganhar dinheiro e fama. 

— Bem que sabíamos que precisavam dessas duas belezas pra ganhar fama. — Diz Kian se achando. 

— Se tivermos uma votação de expulsão no grupo, meu voto é no Kian. — Avisa Elliot, entrando na brincadeira. 

— Mas agora falando sério, além do obvio, o que aconteceu? Vocês estão com muito bom humor pra uma segunda de manhã. — Ry pergunta curioso. 

— É claramente é obvio que eles fizeram sexo, e é por isso que estão de bom humor. — Kian ironiza. 

Elliot lhe dá um tapinha na cabeça. 

— Fica quieto, já chega de termos que ouvir suas piadas. — Fala Leo. 

— Não tem maneira melhor de dizer isso, mas lá vai. Estamos noivos. — Ele anuncia. 

Elliot é o primeiro a parabenizar a gente, logo depois os outros vêm nos abraças e comemorar. 

— Sempre achei que entre todos nós, Elliot seria o primeiro a casar e formar uma família. Parece que me enganei. Vocês são ligeirinhos. Leo vai ter que se conformar com o terceiro integrante a se casar e ter filhos. — Ry caçoa. 

Ele e Kian não podiam ser levados a serio por muito tempo, depois de descobrir do noivado ficaram fazendo piadas com o Elliot sobre o fato de não ser o primeiro a casar. Tivemos que ouvi-los todo o caminho até em casa. Houve momentos que todos sentiram vontade de jogar um ou ambos pra fora do avião, mas por sorte não tivemos que recorrer a isso e eles chegaram sãos e salvos. 



***



Los Angeles, Califórnia. 
10:35AM 

A maior merda de todas é o jet lag, ainda mais quando eles se juntam com os enjoos matinais. Na turnê, estamos tão animados e focados que nem sentimos o cansaço, só quando chegamos e deitamos nas nossas camas que sentimos o verdadeiro cansaço. Bom, pelo menos eu sentia assim. Alguns dos outros concordavam e outros nem tanto, estes outros eram o Kian e o Ryan que parecia ter uma bateria infinita. Gostaria de ter ficado na cama, ainda mais fazendo apenas um dia que chegamos. Porém, era necessário está saída. Tínhamos marcado o nosso primeiro checape pra sabermos mais sobre o bebê e tirarmos todas as nossas duvidas. E acreditem, tínhamos uma lista imensa de perguntas. 

— É um saco esperar nesta sala. — Resmunga impaciente. 

— Dá pra parar de andar, está me deixando nervoso. 

— Desculpe, estou um pouco ansioso. — Diz. 

— Não é pouco, é muito! 

Antes de poder me responder somos interrompidos. Uma medica de cabelos castanhos e que aparentava ter menos que quarenta anos entra. 

— Bom dia, sou a Dra. Cassandra Smith. Cuidarei de toda a gestação. Vocês devem ser o Sr.Shmidt e o Sr.Evans. Vamos ver como este ou está pequena está. — Ela comunica. 

Ela pega um tubo com um liquido transparente e uma varinha que estava conectado a uma tela. 

— Está tela vai mostrar o feto, depois de derramar o gel na sua barriga e mexer com está varinha pra confirmar como está. Preparado? — Ela pergunta.
 
— Sim. 

— O gel é gelado. — Ela avisa. 

Ao jogar o gel, sinto um frio na barriga e uma sensação esquisita de um negocia gosmento na minha barriga. Ela começa a mexer com a varinha e a olhar na tela, olhava e marcava alguma coisa. 

— Não se preocupem, só estou verificando se está tudo bem. Estão vendo este pontinho pequeno na tela? É o bebê de vocês. — Disse virando a tela e nós mostrando. 

— É tão pequeno. — Ele comenta. 

— Por agora sim, mais tarde vai crescer. — Ela assegura. 

— Quando vai dar pra descobrir o sexo? — Ele pergunta.

Ela solta uma risada. 

— Vão ter que ser paciente, vai demorar um tempinho. — Ela avisa. 

— Com quanto tempo a senhora indica contar pra amigos e familiares? 

— O indicado é com 13 semanas que seriam quando estivesse com três meses e estaria livre de qualquer risco de abordo. Sim, o abordo é uma chance pequena, mas uma chance. Asseguraremos que não tenhamos este risco com descanso, alimentação saudável e nenhum esforço desnecessário. — Ela sugere.

Fizemos todos os tipos de perguntas que tínhamos na cabeça, ela ri e comenta que éramos verdadeiros pais de primeira viagem. Mesmo nas perguntas mais idiotas que tínhamos, ela respondia e garantia que ficássemos relaxados, que não éramos o primeiro e nem o ultimo que perguntavam isso, que não era em um dia que aprenderíamos tudo, tínhamos uma longa caminha da maternidade pela frente.





PROXÍMO CAPÍTULO...



O prometido era postar na Quinta-feira; 02/01, mas tive um problema com a internet, fiquei 7 dias sem internet e aquele enrolo da minha operadora de internet pra resolver, foi um estresse! Por um milagre, acordei hoje e tinha voltado. Cruzem os dedos pra que eu consiga manter minhas metas este ano.Obrigada pela sua compreensão.


Comentários