CAPÍTULO 20
Dialogue is Telling The Secret That is Hidden
"Não Basta ir sobrevivendo, é preciso saber viver e aprender a ser feliz em todos os instantes sem importar as circunstâncias"
Naquela manhã, tinha despertado com uma sensação de inquietação. Dr. Watson sugeriu que havia criado essa ansiedade, por causa da reunião que teríamos com Scott; nosso empresário, Tessa; nossa assessora de impressa e Rob; nosso gerente, durante às turnês e entrevistas. Não posso esquecer do último show, — isso se der tudo certo na reunião — o mais importante das nossas carreiras, o Capítal’s Summertime Ball. No dia seguinte, Declan me apresentará a sua família, quero dizer oficialmente como namorado, e lembrar que teremos de explicar o noivado e dá grande bomba, que teríamos um bebê em 6 meses.
— Como é possível estar apertado? Essa roupa se encaixa em você, e nem faz duas semanas que experimentamos. Andou comendo muito fast food? Temos que conversar com a nutricionista e pedir uma dieta para voltar ao seu peso anterior. — Crítica Samantha, nossa estilista.
Engulo aquela sensação amarga e tentou não discutir com ela. Convivendo nesse meio, descobre que existem muitas pessoas que tem inveja do seu talento, ou dá sua simples chance de mudar sua vida. Samantha era uma dessas pessoas, odiava aqueles que ficaram mais bem-sucedido. Os boatos entre os bastidores, é que seu sonho era ser cantora, no entanto, não tinha um pingo de talento e ela foi atrás do mais próximo da fama que queria pra si.
— Não liga pra isso, ela está com o humor hoje. — Fala Kelsey, uma das assistentes da Samantha.
Hoje? Ela quis dizer sempre.
***
— Nate, você está aí? Precisámos ir! — Declan bate na porta do banheiro.
— Sim, já estou saindo.
Jogou água no rosto, limpando às lágrimas e tentando diminuir a vermelhidão. Escutou a porta se abrindo e fechando, quando ele entra.
— O que aconteceu? — Ele pergunta franzindo a sobrancelhas.
— Nada demais. Sabe como tenho estado, ficou emotivo por bobagens. Vamos? Temos que chegar na reunião a tempo.
Pegou no seu braço e vou puxando pra sairmos. Ele me para e traz para seus braços, me abraçando e deixando minha cabeça deitada no seu ombro.
— Eu te amo! Não se esqueça disso. — Ele diz.
— Eu sei. Eu também te amo.
— Eu amo mais. — Brinca.
— Não ama, eu amo mais.
Sem reparar abro um sorriso e tudo volta a ser colorida e com vida, me sentia mais feliz e tinha esquecido o porquê tinha estado triste.
***
Paramos o carro no subsolo do escritório da gravadora, e ao entrarmos no elevador para subir, comecei a sentir o meu coração batendo mais rápido, minhas mãos suavam e sentia um caroço na minha garganta, me impedindo de falar. Eu não consigo, não posso fazer isso.
— Ei, respira fundo. Tudo vai ficar bem, te prometo. — Ele tentava me acalmar.
Até parecia ridículo, mas estava sentado no chão do elevador parecendo uma criança que queria sua mãe. Meu único desejo era sair correndo desse elevador e não ter que conversar com ninguém, me trancar no meu quarto de hotel até terminar tudo isso. Nunca tinha sentido tanto medo na minha vida, um descontrolado por ser julgado e ser atacado por aqueles que amo.
— Você não está só, onde você for estarei contigo. Vamos superar tudo isso juntos, lembre-se que temos um ao outro. Eu nunca vou te abandonar, nunca. — Promete.
— Estou bem agora, obrigado.
Ele se levanta, estende sua mão e me ajuda alevantar.
— Eu te amo!
— Eu também te amo, mas acho que fomos pegos no flagra! — Diz apontando pra câmera de vigilância.
Soltou uma risada. Era incrível como ele me fazia sentir, um minuto atrás estava tendo um ataque de ansiedade e na outra, consegue me fazer rir e sentir-me bem comigo mesmo. Deus, eu o amo tanto! Nunca pensei que poderia amar alguém assim, que fizesse meu coração disparar e me fazer sentir tão livre.
— Bom, então quem estiver vendo vai presenciar um belo show ao vivo, não?
Falei brincando, no entanto, algo em mim, ligou meu lado selvagem. Sem pensar nas consequências, passo meus braços ao redor do seu pescoço e lhe dou um beijo que ele nunca esqueceria.
— Vamos continuar quando voltarmos para o hotel? — Propõe.
— Sim, é o que mais quero.
Ambos estávamos sorrindo que nem bobos, quando o elevador parou. Respiramos fundo e antes das portas do elevador abrirem, ele solta minha mão que nem tinha reparado estar segurando. Olhamos um para o outro com um olhar de firmeza e dando coragem um ao outro. Não dava para fugir, já chegamos aqui e tínhamos que contar a novidade…
— Boa Tarde, Sr. Evans e Sr. Shmidt. Vocês estão sendo esperando na sala de reunião…
Mary a secretaria, mostra o caminho para a sala de reuniões, mesmo que seja a mesma que sempre usamos quando temos que planejar o novo álbum, às turnês e tudo que seja envolvido com nossa carreira. Quando ela abre a porta, sentados na mesa redonda estava Scott, Tessa e Rob. A clássica mesa, ao qual Kian jurava ser a mesa dos cavaleiros do Rei Arthur. Soltou um sorriso lembrando daquela lembrança. Entramos e nós nos sentamos de frente para os três, a sala estava um silêncio mortal e todos esperavam que falássemos.
— Agora que estamos todo mundo aqui, podemos começar. — Ela sugere.
Tessa, nossa assessora de imprensa, aquela que arruma e organiza todas nossas aparições no rádio e na televisão. Também aquele que precisa consertar algo que fizemos de errado, isso quando fazemos algo que pode denegrir o grupo em geral, o que acontece muito com o Kian e o Ryan estando nela. Ela era um tanto fria, era quase inexiste um sentimento carinho por nós, só quer garantir que seu trabalho esteja sendo feito, não importa as maneiras.
— Por favor, podem falar. O que era tão urgente, que foi necessário está reunião? — Pergunta.
Scott é o melhor empresário/dono de gravadora, foi que fez a seleção e criou a B2auty, entretanto é um homem com aparência séria e sempre parecia estar pensando em trabalho. Confesso que a primeira vez que tive uma reunião seria com ele, pensei: fiz merda e ele vai me mandar pra o meio da rua, as aparências enganam. Ele é legal, quando quer e quando está de bom humor.
— Hum! Como seria o melhor de contar isso? Eu e o Nate estamos, nós… Já vou avisando que é bem possível que fiquem bravos, talvez depois felizes por nós, entretanto neste momento enfurecidos. — Declan gaguejava.
— Eu grávido! Vamos ter um bebê.
Por alguns segundo, nossos olhos se encontram e damos um sorrisinho sem graça pra eles. Os três estavam boquiabertos com nossa revelação, não se ouvia nem a respiração deles.
— O que? — Gritava Tessa em choque.
— Nossa, não esperava por isso. Parabéns, acho. — Comenta Rob.
— Estou muito feliz por vocês. Criar uma vida é algo que se deve comemorar, mesmo com os empecilhos que teremos. — Scott diz nós apoiando.
— Quais são seus planos? Preciso saber pra organizar uma coletiva de última hora, o público vai ficar em fervor ao descobrir sobre o romance secreto e dá grande novidade. — Tessa questiona.
— Não, nós não queremos revelar nada. Pensamos em algo mais simples, como sei lá, fingir uma doença pra sumir do olhar público.
— Doença? Bom, é mais fácil de fazer isso. Vocês têm certeza ia ser uma bomba e uma ótima publicidade para a turnê. — Sugere Tessa.
— Sim, temos. Preferíamos guardar por agora o segredo e quando estivermos prontos contar a verdade. — Ele afirmar, com plena certeza das nossas escolhas.
— Uma escolha, muito sabia de vocês. Concordo que é melhor ser guardar, pelo menos até se sentirem confortáveis pra falar. — Concorda Scott.
— Antes de planejar o resto, acho que precisamos saber de quantas semanas está, pra pelo menos locomover algumas datas da turnê. — Questiona Rob.
— Onze Semanas.
— Pelas minhas contas, quase completando três meses. — Proclama Tessa.
— Seu último show pode ser este, depois o afastamos por causa de alguma doença, qualquer uma que invernarmos, algo que necessite tratamento por bastante tempo. — Planeja Scott.
— Nódulo na garganta, seria um bom motivo para ter uma pausa. Diríamos que ele vai fazer uma cirurgia, depois teria o tempo para poder retreinar o uso dá voz para o canto. — Propõe Tessa.
— Os meninos podem terminar o restante da turnê, dando tempo de planejar e gravar o próximo álbum, e pra… Pra quando é o nascimento? — Questiona Rob.
— Previsto até 5 de janeiro.
— Teremos tempo de sobra. — Fala Rob.
— Então ficaremos assim, amanhã fará seu último show. Damos uns dias e pouco antes de embarcarem para o restante da turnê, anunciamos seu afastamento, claro que dando a entender sua volta, as fãs iriam à louca se dermos qualquer sinal que não irá voltar. Reunião encerrada, então. — Scott estabelece.
— Puxa que sortudo, quando tive minha filha com três meses parecia estar com quatro. — Diz Tessa.
— Acho que sim.
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