Me Apaixonei Caí por Você - Capítulo 22

 

CAPÍTULO 22

I'm Going To Count To Three...


"Que o dia nos abrace com sorrisos, esperanças e pitadas de aconchego."(Frases do bem)




Meu Deus! Bem-vindo a família. — Grace dá outro grito, ainda mais entusiasmada.  

Vocês têm certeza disso? — Argumenta Patrick.  

Julieta lhe dá uma cotovelada para que ficasse em silêncio.  

Estamos muito contentes pelo noivado e por tê-lo na família, contudo noivar é um compromisso muito sério, vão estão certos sobre isso? — Indaga.  

Se eles decidiram, é porque estão certos sobre isso, meu amor. — Alega sua esposa.  

Nós temos. — Contestamos juntos.  

Todos se entreolham se olhar e voltaram seus olhares para nós com curiosidade.  

Vocês estão estranhos, mais algum segredo que temos que saber? — Interrogava Luke.  

Que cheiro maravilhoso! Está pronto? Que tal irmos comer e terminar de conversar mais tarde! — Divaga.  

Ele tentava se manter no nosso plano inicial, contar do noivado na chegada e do bebê, depois de todos comerem, para que ninguém perdesse o apetite com a notícia. 

De fato está pronta, só esperávamos que chegassem. — Sua mãe concorda.  

Deixamos o casaco no armário e seguimos com os outros para sala de jantar, onde a mesa estava toda decorada, com velas, pratos que deviam ser usados em momentos especiais e taças de vinho. Aos poucos, somos todos servidos com a deliciosa comida que cheirava deste a estrada e meu sogro ia oferenda vinho, e colocando na taça de cada um.  

Quer vinho, Nate? — Ele me pergunta.  

Não, ficarei com a água mesmo, obrigado. 

Robert joga um olhar para a esposa.  

Que estranho, achava que você bebia, assim como os meninos nas suas festinhas ou quando estão de folga. — Ela comenta.  

A mãe dele e às duas noras se conversam por olhares. Minhas mãos suavam, tendo medo delas terem descoberto nosso segredo, por ambas já terem filhos. Meu estômago revira, só o que faltava ter enjoo. Disfarçadamente coloquei uma das mãos na barriga e tento jogar mentalmente energias boas ao bebê para que ele se acalme.  

Na verdade, bebo sim, no entanto, foram ordens médicas e tive que parar por um tempo.  

Íamos comendo, enquanto conversávamos. Os outros observam até onde iria aquela conversa…  

Tem estado doente? — Questiona.  

Ela está ainda mais desconfiada.  

Não, é… ah!? É para fazer alguns exames de rotina.  

Droga, estou ficando nervoso. 

Falando em festa, está tendo uma neste exato momento. — Ele solta, enquanto colocava uma de suas mãos na minha perna, querendo demonstrar que estava lá, que não necessário me estressar.

Esses meninos! Teremos que ter uma reunião entre as mães para decidirmos o que fazer e ter uma conversa séria com eles. Elliott é um menino muito bom, entretanto Kian e Ryan, aqueles meninos não tomam jeito, quando serem pais serão mais infantis que os próprios filhos. Vocês são bons garotos, apesar disso vão muito nos planos daqueles dois. Sei que são todos jovens e devem aproveitar de tudo um pouco, mas tentem ser responsáveis, uma hora terão suas famílias e responsabilidades de adultos, aos quais não podem abandonar por festas. — Dialogava.  

Temos que aproveitar, enquanto temos tempo, já que as responsabilidades adultas estão chegando em poucos meses. — Expõe sem querer, quase em um sussurro.  

Torço para que nenhum deles tivessem escutado.  

O que disse? — Ela pede pra repetir.  

Ele dá um aperto na minha perna, dando sinal que era agora. Respirou fundo e lá vai…

Nada não. Vocês estariam ocupados lá para o fim de dezembro? — Pergunta.  

Teremos que ver, mas acredito que nada de importante, porquê? Vai ter um show especial de natal? — Seu pai responde.  

Sua família continuava a comer, sem imaginar que levariam o maior susto das suas vidas.  

Porque seu neto ou neta está prevista para nascer até dezembro. — Revela.  

Só consigo ouvir os talheres batendo nos pratos, Luke dando um cuspe de vinho tinto que macha sua camisa branca e suas expressões chocadas olhando pra gente.  

Quê? Poderia repetir? — Meu sogro pede.

Ele disse que vamos ter um bebê, no caso estou gravido.

Quando vemos eles estão de pé, vindo nos abraçar e parabenizar pela chegada do bebê.  

Eu sabia que tinha uma razão para vocês noivarem de repente, agora faz todo o sentido. — Diz seu irmão mais velho Patrick.

Pode vir conversar com qualquer uma de nós, estaremos abertas para te ajudar. — Disponibiliza sua irmã Susana.  

De quanto tempo? — Pergunta Julieta.  

Vou entrar na decima segunda semana, na segunda-feira. Quase três meses, mais duas semanas pra entrar no quarto mês.  

Três meses? — Todos gritam em sincronia.

Querido, está tão magro pra três meses! Tem comido bem? O que seu médico disse? Você não vai fazer show, né? Precisa descansar, vai ser difícil ao longo dos meses. — Minha sogra fala preocupada. 

Estamos saudáveis, te garanto. Estou de férias, sem data específica pra voltar.  

Terminamos de conversar e ficamos o restante da noite conversando na sala, Grace e as meninas me davam várias dicas, e até tinha pegado a pequena Olívia no colo. Um peso tinha saído do meu peito, eles tinham me aceitado e nem pensaram que eu era uma aberração ou algo do tipo. Como Luke tinha dito aquela noite, família é tudo igual, mas a nossa é mais legal. Tinha até dado uma risada quando escutei isso, seu senso humor era hilário. 



***


Bom dia!  

— Bom dia, lindo. — Elogia.

Dou uma risada.  

Não é necessário elogiar-me todas as manhãs, amor. 

— Preciso, como você vai saber o quanto te amo, e eu sei que você ama, confesse. — Afirma.  

Você está certo, eu gosto.  

— Ontem teve uma grande festa, não? — Observa.  

A típica festa de Ryian, eles arrasaram, literalmente. 

O interfone começa a tocar intensamente.  

Vou ver quem é, fica na cama. — Fala.  

Ok.

Ficou o esperando, no entanto, começou a escutar vozes das nossas mães. Sento na cama num pulo, nada bom. Acho que aquilo que Grace disse de conversar com as outras mães não eram brincadeira e pelo jeito vieram conferir o estrago dos filhos. Ryan e Kian estão numa encrenca, e olha que eles nem sabem, devem estar caídos em algum lugar da casa, podres de ressaca.  

Oh, meu Deus! O que aconteceu nesta casa? Está uma bagunça! — Escuto Tia Cass exclamar, dão dramática quanto o seu filho Ryan. 

Vocês também vivem num lixão lá em Los Angeles? Falando nisso, onde está o meu filho desnaturado que não liga pra mãe para avisar que ela será avó e que ele está noivo! Eu quase tive um infarte quando sua mãe conto. — Eu lhes apresento minha mãe, Rachel Evans.  

Mãe? O que ela está fazendo aqui? Eu aqui acreditando que os meninos seriam os únicos a levarem bronca das mães. Droga, estou ferrado! Se que dá tempo de me esconder em algum lugar? Acho que não. Grace é uma fofoqueira, não acredito que ela conseguiu trazer todas aqui.

Do jeito que está a casa, eles devem ter aproveitado a festa. Eles devem estar no decimo sono e quando acordar vão estar numa ressaca. — Comenta Eleanor, a mulher mais brava que conheço e a mãe do Elliot, o que explica sua seriedade.

Íamos contar hoje, no almoço que tínhamos com você. — Esclarece.

Falando nisso, faremos o almoço aqui! — Reflete Karen, mais conhecida como a mãe do Kian.  

Não nessa bagunça. — Cass se manifesta.

Tenho uma ideia, vamos tirar eles da cama e obrigar a limpar tudo isso, enquanto cozinhamos o almoço. — Sugere Eleanor.  

Parece que nos ferramos.  

Ótima ideia! — Minha mãe concorda.  

Escutou seus passos vindo em direção aos quartos e me levantou para encontrar com elas.  

Nate, querido, te acordamos? — Grace me interroga. 

Grace nos contou a novidade, parabéns! Iremos ajudar no que precisar. — Oferece Karen.  

Depois precisamos conversar, mocinho. — Minha mãe me avisa.

Não, já estávamos acordados quando chegaram. Hum!? Obrigado…

Grace e minha mãe fica comigo, enquanto as outras mães vão em direção aos quartos dos seus filhos. Demorou um pouco para que elas conseguissem levantar os anfitriões daquela bagunça, que inclusive estavam podres de ressaca. Elas nos fizeram ficar reunidos na sala de estar, enquanto davam seus sermões. 

Vocês garotos vão limpar toda essa bagunça, ouviram? — Ordena Eleanor.

Sim, senhoras. — Concordamos.

Depois teremos uma conversa muito séria sobre responsabilidade… — Começa Karen, olhando diretamente para o filho e seu parceiro de crime.

E sobre a ida de cada mãe, uma vez ao mês visitando a casa e verificar se está limpa. — Minha mãe completa. 

Quando estávamos nos virando para começar a organizar aquela casa, sou chamado pela minha sogra que diz…  

Você não, querido. Precisa descansar. 

Não estou doente, só gravido e pelo que eu saiba ter um bebê não é nenhuma doença, então estou podendo arrumar uma cama.  

Eles já tinham ido para seus quartos, sego para o nosso quarto e tentar os ajudar em algo pelo menos, se elas deixassem é claro.

Esses garotos não têm jeito. — Escuto Cass dizer, rindo.  

Ficamos, quero dizer eles ficaram o resto da manhã limpando, enquanto elas arrumavam a cozinha e faziam o almoço, e me barrando de fazer qualquer tarefa. 



 ***



Não acredito que elas me fizeram limpar a bagunça do Kian e do Ryan! — Exclama indignado.

Soltou uma risada ao lembrar deles sendo obrigados a limpar, aquilo tinha sido hilário em alguns momentos.

Queria o que elas são mães, o melhor dom delas é dar ordens aos filhos.

Verdade, nem acredito que elas foram embora. Cheguei a pensar que elas tentariam entrar nas nossas malas e iriam com a gente até Los Angeles. — Comenta.

Pensou um pouco sobre o que ele disse…

Bem, as conhecendo não duvidaria disso. 

Acha? — Questiona.

Sim.  

Ficou em silêncio por uns segundos.  

Amanhã voltarei pra casa, e vocês continuaram a turnê, acredito então que este é nosso último dia junto?  

Ele me dá um olhar melancólico.  

É o que parece, uma parte de mim, está animado para continuar, contudo, a outra não quer deixá-los pra trás. — Completa o que estava pensando.

Suspirou fundo…  

Eu também não, ambos perderemos muitos momentos juntos, e o principal, o crescimento do bebê. No entanto, podemos aproveitar hoje para que esta noite seja inesquecível e que durante os longos meses longe possam nós lembrarmos o quanto nos amamos.  

Com isso, tirou minha camiseta e jogo na beirada da cama. Me movo, passando minhas pernas ao redor do seu corpo e ficando por cima, enquanto ele continuava deitado, com uma expressão de choque. Inclino me deitando no seu corpo, dando chupões no seu pescoço e sussurro…

Hoje sou eu quem manda e te lembrarei por que terá que voltar pra mim.  

Ok, te deixarei fazer o que quer, mas me prometa que se ficar cansado me deixa terminar. — Diz.  

Revirou os olhos, não sou tão frágil assim, que mania que eles criaram de pensar que estou me esforçando demais. Darei o seu castigo na cama para que nunca mais duvide.

Prometo, apesar disso não sou uma boneca de porcelana, você sabe?  

Ele dá uma risada.  

Eu sei, até consigo imaginar as perversidades que fará comigo nessa cama. Você é um menino muito mal! — Solta me observando.

Bem, então sou o seu garoto mal. Continuou o que estava planejado, ele nunca mais esquecerá esse dia. 





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