Me Apaixonei Caí por Você - Capítulo 27

 

CAPÍTULO 27

Welcome To The World


“Hoje você conheceu o maior amor do mundo, aquele que nada nem ninguém irá superar: o amor pelo seu bebê."(Mundo das Mensagens) 



Depois de tanto se mexer na cama, levantou para ir ao banheiro. Se antes ele já apertava minha bexiga, agora próximo do nascimento, as idas ao banheiro eram constantes, sem contar as contrações de treinamento. Enquanto lava a mão, sinto mais uma contração forte e me segurou na pia. De repete, escutou um estrondo e sinto um jato de água cair entre minhas pernas. Oh, não! É muito cedo. 

— Amor! Amor! Declan! 

Ele abre a porta, numa euforia e me olha preocupado.  

— Isso é urina? — Ele questiona. 

Nego com a cabeça, ainda curvado na pia e sem sentir mais a contração. 

— A bolsa estourou, é muito cedo.

Eu estava em prantos e morrendo de medo.  

— Vai ficar tudo bem. — Colocando minhas mãos no seu ombro e me fazendo ficar de frente pra ele.  

Naquele momento veio mais uma contração, aperto seus ombros com força. 

— Respira fundo. — Diz. 

— Dói! 

— Acabou? — Pergunta.

— Sim.

Relaxando, depois que passou. 

— Vamos colocar uma roupa seca em você, em seguida irei pegar as bolsas e deixar no carro. Claro, enquanto me arrumou, vou ligar pra sua médica. Vai ficar tudo bem. — Me confortando.

Me apoiou no seu ombro e vamos até o quarto, onde me sento na cama. Ele vai ao closet pegar as roupas para nós e quando volta me ajuda a vestir. 

— Acabou de romper a bolsa. O tempo de contrações que ele tem tido? Rápida, está tendo mais agora. — Se vestindo, durante o tempo em que conversava com a minha médica ao celular. 

Segurou sua mão, enquanto tinha outra. 

— Isso dói pra caramba! Eu juro, nunca mais te deixou me tocar. 

Após terminar a contração, ele me ajuda a levantar e vamos em direção ao carro. 

Não me lembro como ou quando chegamos naquela sala, as coisas foram se passando muito rápido, no momento em que pisamos no hospital. Fizeram o exame de toque, alguns outros para conferir minha pressão e o coração do bebê. Foi levado ao quarto, onde rapidamente levei uma anestesia e mandado em direção a sala de cirurgia. Já que era mais recomendável ter uma cessaria, em vez de ter um parto normal, no meu caso. 

Declan estava ao meu lado, segurando a minha mão e me confortando. Foi questão de segundo, antes de escutar um choro alto. Ao escutar o chorinho do nosso bebê, começou a chorar e sentir uma alegria por finalmente poder o conhecer, mesmo que estivesse com trinte e seis semanas. Logo em seguida, me veio uma preocupação por terem o levado embora. 

— Ele está bem?

Perguntou olhando pra ele. 

— Não se preocupa, querido. Como ele é prematuro, precisa fazer exames pra verem se está tudo bem. Qual é o nome dele? — Responde uma enfermeira. 

— O nome dele é... é... 

Não consigo completar a frase e perco a consciência. 



***


17:35
Despertei numa cama, onde tinha um lençol e cobertores me cobrindo. 

— Dec! 

— Ei, amor. Está tudo bem. — Ele fala. 

Enquanto, segurava a minha mão. 

— O bebê?

— Ele está bem, vai ficar um tempo na incubadora. — Responde.

— Posso vê-lo? 

— Vou perguntar a uma das enfermeiras. — Comenta. 

Ele saiu do quarto, indo procurar. Um tempo depois, ele volta com uma enfermeira e com ela tinha uma pequena coisinha enrolada em um cobertor. 

— Acho que alguém está doidinho pra te conhecer. — Ela fala olhando em minha direção. 

Em seguida, se aproxima colocando o pequeno bebê em meus braços. 

— É ele?

Ela apenas concorda com a cabeça.

Uma sensação de alívio e puro amor passam por mim. Diziam que ele seria o amor da minha vida e eles estavam certos, não existiam palavras pra descrever o sentimento por aquele pequeno ser, que tinha acabado de sair de dentro dá minha barriga. Ao mesmo tempo, não podia acreditar que ele era meu.

Somos interrompidos por uma batida na porta.

— Vou deixá-los por um momento para poderem conversar com a visita, daqui a pouco voltou pra ajudar a dar a primeira mamada e leva-lo de volta pra incubadora. — A enfermeira comunica, depois saindo apressadamente e permitidos que as visitas entrassem.

Nem olho quem eram, só ficou olhando pra o bebê nos meus braços.  

— Ele é uma gracinha. — Comenta Elliot. 

Nossos pais e os meninos me observava. 

— Qual é o nome do meu neto? — Minha mãe questiona. 

Declan me olha e nos damos um sorriso bobo. 

— Bryan Evans Shmidt, nascido dia vinde e cinco de novembro às 2:35 dá manhã. 



***



09 de dezembro de 2020 

13:45 

 

— Bem-vindos em casa. — Diz abrindo a porta pra gente.

Ele coloca a mala de rodinha e o bebê conforto num canto no chão, e a bolsa do Bryan no sofá. Era bom finalmente voltar pra casa, depois de ficar por duas semanas no hospital. Poderia ter saído depois de três dias, mas acabei tendo uma infecção. Já Bryan, eles quiseram manter mais um tempo pra garantir que não tivesse nada de errado, por ter nascido tão prematuro.

— Será que ele quer conhecer seu quarto? — Sugere, olhando pra o bebê nos meus braços. 

Às vezes ficou o observando e suspirando, não acreditando que ele estava ali. Ele era tão perfeito.  

— Ele adoraria. Confesso que também estou curioso.

Deste que compramos está casa, ele decidiu que iria planejar o quarto e que faria uma surpresa. Estou me corroendo de curiosidade há a muito tempo. Andamos até a porta ao lado do nosso quarto. 

— Pode abrir. — Manda. 

Colocou a mão na maçaneta e ao abrir, ficou surpreso. O quarto estava lindo. O azul-escuro representando o céu a noite, as estrelas; as nuvens; a lua e no meio entre eles, um urso pulado de paraquedas e o berço próximo. Perto da janela, uma poltrona para amamentar e uma mesinha com um abajur. Do outro lado do quarto, uma cômoda branca com um trocado de fraudas em cima.

— Obrigado, eu adorei. 

Ele dá um sorriso orgulhoso. 

— Tenho outra surpresa. — Revela. 

Ficou com expressão de choque. 

— Outra?

Sou levado até onde nosso quarto ficava, ao lado de onde dormia tinha um berço móvel.

— Imaginei que ficaria preocupado em deixa-lo sozinho lá no quarto, então pensei em colocar este ao seu lado. — Explica. 

Sorria de orelha a orelha. 

— Você é o melhor, sabia? Te amo.

Lhe dou um beijou.

— Eu também te amo, ambos. — Fazendo carinho na cabeça do bebê que dormia. 

— Ficou pensando, estamos chegando perto do nosso feliz para sempre?

Declan dá uma risada com a minha pergunta. 

— Não, estamos no meio do nosso feliz para sempre. — Ele responde seriamente. 

— Então, estou ansioso pra descobrir o resto dá nossa aventura! 

Inclinou para dar mais um beijou, mas somos interrompidos pelo interfone. Quem será?





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