Me Apaixonei Caí por Você - Capítulo 28

CAPÍTULO 28

The End of Another Year.


Que as comemorações do Natal sejam marcadas pelo desejo de um novo viver e de um novo caminhar que nos conduza a um só objetivo: semear o amor e a paz. Feliz Natal e próspero Ano Novo!"(Frases do bem)"




Ei, pequeno. Vamos descobrir quem chegou? 

Vou até a sala, onde o encontrou fazendo recepção ao Rob e Kevin.  

Oi! Nate. Me deixa ver essa coisa fofa! — Comenta Kevin, vindo em nossa direção. 

Ele acariciava o cabelo castanho e liso. 

 Ele é lindo. O nome é Bryan, certo? — Questiona Rob, olhando de longe. 

 Concordo com a cabeça. 

 Isso. 

Quem diria que aqueles meninos arteiros, iriam formar uma família linda! Ainda tenho esperanças que eles, assim como vocês, tomem juízo. Não falou pelo Elliot, aquele garoto sempre foi muito responsável, já os outros nem tanto. — Confessa Kevin.

Tinha toda razão, tirando Elliot e eu, os outros aprontaram toda a cota que tinham. Entre bebedeiras e mulheres, baladas e festas em casa. O pobrezinho do Kevin se desdobrava para cuidar de cinco garotos, sem maturidade e senso de limites. Ele sim merece um prêmio por aguentar, era quase um pai pra todos.

Quando esse dia chegar, vai chover canivete do céu! — Meu esposo caçoa.

Damos risada.  

Isso é verdade, difícil de acontecer, mas a possibilidade está aí. 

Melhor irmos embora, você precisa descansar. Ah! Um concelho de pai pra outro, durmam o quanto puderem, nesta idade os bebês precisam de muita atenção dos pais. — Aconselha Rob. 

Então, deve ser verdade sobre os pais não dormirem muito até um ano.  

Obrigado pelo conselho. 

Eles se despedem, e Declan os leva até a porta.

O que acha de estreitar o berço do quarto dos pais? Entretanto, antes iremos precisar de uma troca de fralda!

O levou até seu quarto., onde pegou na gaveta debaixo do trocador, uma fralda e pomada. Deitado no trocador, retirou a suja e limpou, depois visto a nova e fechou o macacão.

Você é a coisinha mais lindo. 

Continuou conversando com ele, que estava no decimo sono. Enquanto ia para o quarto do casal. Chegando lá, o colocou no berço ao meu nado dá cama, me deitou de lado e ficou o observando dormir.  

Eu te amo! 

Eu também. — Aparece na porta. 

Dou um sorriso. 

Não é você, é a ele. 

 Apontando para o berço, onde continuava a dormir. 

Ele vem até a cama, se arrasta e deita atrás de mim, passando o braço pelo meu corpo e pegando a minha mão, ficando de conchinha... 

Como é possível sentir tanto amor por alguém de duas semanas? 

Digo sem tirar o olho do bebê.

Todos estavam certos, ele é o nosso grande amor dá vida. — Responde.

O restante dá tarde, ficamos deitados e conversamos sobre nosso filho, e como o amávamos incondicionalmente.



***



24 de dezembro de 2019 

Aquele seria o seu primeiro natal, o plano era nossas famílias virem e passar com a gente, já que ainda não podíamos viajar com ele. Também seria a primeira vez que nossos irmãos e cunhadas iriam conhecer o novo membro, entretanto tinha que dar errado. Os voos foram cancelados e assim, os nossos planos também. Tinha que nevar em Londres? O jeito foi reorganizar e passar com a nossa segunda família, aqueles que também tiveram seu natal mudado por causa de uma nevasca. 

Vamos começar o amigo inimigo. — Grita Ryan.

Xiu!

Não adiantou muito, logo em seguida, ele despertou assustado e chorando. O retirou do carinho ao meu lado e embalou em meus braços, balançando com calma até voltar a dormir.  

Estão com os seus números? — Pergunta Elliot, num tom baixinho. 

Todos levantam as mãos, mostrando o pequeno papel. 

Pode escolher o presente, número um! — Declara Leo. 

Karley se levanta do sofá e olha em direção a pilha de presentes. Depois de muito pensar, ela escolheu uma das caixas menores. Ao abrir e nós mostrar, era um conjunto de xícaras coloridas para tomar café.  

Próximo? — Chama Kian. 

Ryan vai até à pilha e sem cerimônia, escolhe uma caixa. Ao abri-la e virar para os outros, com expressão confusa. As meninas, Declan e eu damos muita risada. O presente era um plug anal com vibração, cor de rosa. 

Me digam gente! Qual é o uso desse negocinho?  — Questiona Ryan. 

Meu marido vai até ele, tampando a sua orelha com mão e cochicha. Seu rosto fica vermelho e... 

 — Vocês colocam isso no cu! — Dá um grito.

No momento, em que os meninos entendem, começam a dar risada e a zoar com ele. 

Tem pessoas que sim, a gente ainda não teve oportunidade. — Dou um olhar sério e jogou o travesseiro nele.

Nem louco que vou aceito aquilo, não na minha bunda, só se for a dele.  

Piadas a parte... Vamos continuar! 

A próxima é Becca que rouba as xícaras de café de Karley. Ela fica pensativa e alguns segundos depois, escolhe um presente dá pilha, que se revela ser uma boia de flamingo usar na piscina. 

Sem o copo? — Solta. 

Damos risada.

Escolha difícil, pegar dá pilha ou de alguém? — Meu marido comenta me olhando como se tivesse pedindo permissão.  

Ele não está pensando naquele presente? Droga! Revirou os olhos e inclinando a cabeça em concordância, esperando a zoam que viria com isso.  

O vejo ir em direção ao Ryan e tomar o bendito presente.  

Seus safados! — Ry berra sussurrando.

Era cada piada que Kian e Ryan soltavam pra gente aos risos, assim como os outros que choravam de tanto rir. Depois de conseguir parar de rir, ele pensa por um minuto e logo escolhe um dá pilha de presentes. Ao abrir é revelado ser um desentupidor... 

Não sei quem comprou, ainda assim é o melhor presente! 

Outra vez tiveram milhares de piadas, onde todo mundo dava risada, enquanto o mesmo tinha uma expressão irritada. 

Até que enfim chegou minha vez! — Grita Kian, esquecendo de controlar o tom.  

No carinho, Bryan começa a berrar.

Escolha logo, antes que eu consiga pegar o desentupidor pra te bater! 

Durante o tempo que eu tentava acalmar o bebê em meus braços, ele pega um dá pilha. Ele fica todo feliz ao descobrir que era um kit de caipirinha, pulando e gritando pela sala. O ignorou, só querendo que Bryan parrasse de chorar. Notou que é minha vez de escolher. Olhei pra pilha e escolhe um que era consideravelmente grande. Como estava com Bryan nos braços, peço para que Lisa abrisse pra mim. Ficou aliviado por ver que era melhor que os outros. Era um perfeito conjunto de almofada de porta pipoca.

A próxima foi Lisa que tinha um olhar sapeca, e que sem pensar tomou kit de caipirinha de Kian. Ela ainda não sabia, mas tinha sido uma das suas melhores ideias, talvez poque ninguém esperava que aquele fosse superar todos os outros. Ciente que aqueles já escolhidos eram horríveis, pelo menos aqueles que podia roubar, ele decidiu pegar um entre os que sobraram. Ao abri-lo, revelando pra todos... Vemos um avental de cozinha, como se fosse um vestido. Era preto com bolinhas brancas, um laço na cintura, babado na barra e na gola dá cor vermelha. Gargalhamos até não conseguir mais. O último era uma camisa cinza, com um desenho de código de barras e escrito: a vida não é só boleto. Aquele sem dúvidas tinha sido o melhor natal! 



***



31 de dezembro de 2019 


Você tem certeza que ele vai ficar bem? 

Ele suspira, cansado da minha existência.  

É apenas uma noite, ele ficara bem. Sem contar que quem está cuidado é o Elliot e a Rebecca, eles são responsáveis, muito melhor que qualquer um dos nossos amigos. — Responde. 

Aquela seria a primeira vez que o deixávamos por tanto tempo e ainda estou tendo dificuldade para me desvincular daquele apegou. Eu estava cheio de preocupações e medos. 

Se ele tiver fome? Ficar doente? 

Começou a me levantar da cama pra ir embora, mas sou impedido por ele que segurava meu pulso. 

Calma! Ele está bem, deixamos mamadeiras prontas. E que me lembre, quando o deixamos ele estava bem de saúde, se acontecer eles vão nos ligar. — Me acalmando. 

Decido tentar sossegar e curtir o hotel, já que ele tinha se esforçado pra termos aquele momento só os dois.

Dança comigo? — Colocando thinking out loud no spotify pelo celular. 

Dou uma risada, clássico, tinha que ser Ed Sheeran. Dançávamos ao som do vocal de Ed, suas mãos se movem pra minha cintura e nossas bocas se conectam. Quando parávamos pra respirar entre beijos, sua boca se movia para o meu pescoço, onde ganha chupões. 

Cama... 

Vamos em direção a cama, enquanto tiramos as roupas e jogando pelo quarto. Tudo isso, enquanto nos beijávamos. 

Amor, a camisa? — Resmunga. 

Não, ela fica!

Tudo bem. — Concordado que eu preferia ficar a usando.

Ele sussurrava em meu ouvido o quando me amava e me achava gostoso, no tempo em que fazíamos amor. No início, nossos corpos não pareciam se encaixar, era mais o meu do que o dele. Quando conseguimos nós encontrar, descobrimos o quando mudamos e que nosso amor foi evoluído, e fortalecendo com ele. Já não era apenas sexo, tinha se convertido em um puro amor. Aquele tinha sido um ano de altos e baixos, muitos descobrimentos e evoluções. Já não éramos os mesmo que tínhamos começado, nem seriamos iguais no início daquele novo ano. Só esperava que nada de ruim acontecesse com a família que tínhamos criado...





PRÓXIMO CAPÍTULO...


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