Me Apaixonei Caí por Você - Capítulo 29


CAPÍTULO 29

Every Second Can Change Everything Forever

A vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor."(Canva:Jung)"




O pôr do sol daquele dia, sendo substituído por um céu escuro, anunciava a chegada da tempestade… Que varreria a amizade, o amor e a esperança. O jogo iria mudar, com novas cartas e o retorno de sua Rainha. Ela não tinha pena de sacrificar pessoas inocentes para derrubar o pião e ficar com o Rei do jogo. Passando por cima até mesmo de… 

— Calma! Pequeno monstrinho. Te levarei para sua nova casa, onde terá uma mamãe de verdade e outro pai. — Conta. 

Ela carregava o pequeno bebê, enrolado no cobertor. 

— Pode ser demorado, mas terei minha vingança. — Fala para si mesma. 

Dá uma olha na criança dormindo em seus braços… 

— Nem acredito que tenha sido tão fácil. Pensando melhor, eles sempre foram um bando de imbecis. — Comenta. 

— Foi assim que descobre que eles te tiveram e dá troca de anéis. Casamento que infelizmente não vai durar, assim é a vida, mostrando que eles não foram feitos um para outro. — Conclui. 

Se ele pensou que aquilo era sofrimento, vai aprender o que é inferno! Aquela aberração não sabe com quem se meteu. 

— Vou acabar com tudo aquilo que ele ama. Começando com o seu maior ponto fraco, seu filhinho ranhoso. Depois a família, os amigos e claro o amor que ele não merece. — Cuspindo todo o veneno. 

Eles pensam que não teria vingança? Ainda mais depois de me colocarem para correr com o pouco que tinha e com aquela boca extra pra cuidar, nem consegue tirar uns milhões daqueles idiotas. Ah! Se vou me vingar de cada um, principalmente dele. E o terem finalmente só para mim... 

— Comentando no meu grande amor, o reconquistarei e iremos nos casar no Castelo de Odescalchi em Roma, lua de mel nas Maldivas. Quando voltarmos compraremos a melhor e maior mansão! Filhos? Apenas um é o suficiente, com babá vinte quatro horas e quando maior um colégio interno até os 18 anos, faculdade bem longe e se dermos sorte, onde queira viver para sempre. — Sonho com este dia. 

O pirralho me observava com os olhos brilhando.

— Pois é monstrinho, neste plano não tem espaço nem para o seu outro papai e nem você. Não divido o que é meu com ninguém! E o seu lugar já está ocupado...  — Revelou. 

Soltou uma risada longa e maligna, eles não esperaram por isso...

— Vou logo me livrar do saquinho de caquinha e comemorar com uma taça de champanhe. — Seu sofrimento é o meu prazer. 

O restante do plano irá demorar uns anos, mas vai valer a pena esperar... Como se dizem: A vingança não é prato que se come frio, é servida na taça e banhada com a desgraça alheia.



***



Na casa dos Meninos...



— É minha culpa! Não devia ter me distraído. — Becca chova nos braços do namorado.  

As meninas não paravam de chorar e se culpar, principalmente, Rebecca que estava responsável por cuidar dele. Foi ela mesma que foi dar uma olhada no bebê e viu que ele já não estava no berço. 

— Não é, a culpa é nossa. Porque inventamos de fazer uma festa de ano novo?... — Kian se culpa. 

— ... Se não tivéssemos feito, nenhum desconhecido iria entrar e levar o Bryan do berço. — Completa Ryan.  

Quem pensaria que aquela festa daria naquela tragédia! Culpa que cada um deles levaria para o resto das suas vidas. Contudo, este acontecimento será uma lição de responsabilidade e crescimento para cada um deles.  

— Me sinto ser a pior amiga de todas! — Declara Lisa. 

— Quando liguei pela segunda vez, dava para escutar o Nate chorando ao fundo, era de partir o coração. — Conta Elliot.  

Eles esperavam que a polícia terminasse de entrevistar todos os convidados, e a chegada dos pais.  

— Sabe quando o Rob nos dá bronca por sermos irresponsáveis, este foi um destes momentos. Eles nunca vão nos perdoar. — Diz Kian.  

Aquele seria marcado como o pior ato de irresponsabilidade deles, que os faria amadurecer e finalmente os tornar homens de verdade, e não mais um grupo de meninos sem responsabilidades.



***



Casa de Nate & Declan 

Duas semanas depois...



— Você está bem? — Pergunta. 

Fazia semanas que ele estava enrolado nos cobertores e apenas me responde com a cabeça. Comia quando era forçado, se deixar a bandeja e não ficar de olho, ele nem tocava na comida. Cada dia mais me preocupava e o medo do que aconteceria se Bryan não fosse encontrado? 

— Vamos encontrá-lo, onde esteja, prometo!  — Jura.  

Tento que manter as esperanças altas, mesmo que gradualmente tenho perdendo, pelo menos por ele que já perdeu a oportunidade de encontra-lo em algum lugar. 

— Pare! Não faça isso. Existem promessas que não se podem cumprir e está é uma delas. Nem a polícia sabe onde ele está, nem quem o levou. — Grita com raiva.  

A raiva e a tristeza são uma das poucas emoções que ele tem expressado, fazia dias que não vejo um sorriso sincero aparecer em sua face.  

— Desculpe, não quero aparentar isso. Estou sendo sincero, farei de tudo para encontrá-lo e trazer pra casa. — Tentou insistir. 

Ele suspira… 

— Quero ficar sozinho, pode me deixar? — Pede.  

Vendo que não conseguiria mais nenhuma resposta, o deixou sozinho por um tempo. Mesmo preocupado, pensei que não daria nada de errado em deixa-lo por uns minutos. Como estava enganado...  

Quando retornem, o encontrei caído no chão com um frasco de remédios, pela metade, um copo quebrado, com o carpete molhado. Meu coração quase parou ao ver aquela cena e rapidamente peguei o celular para chamar a ambulância.

— 911! Qual é a sua emergência? — Pergunta a telefonista. 

É desesperador ter a pessoas que você ama desmaiada em seus braços. Como sou estúpido, devia ter pensado que ele não estava mentalmente bem. Meu Deus! Por favor, que ele fique bem. Não posso viver sem ele na minha vida.

— Por favor, preciso de uma ambulância! Meu marido tomou uns comprimidos e está inconsciente… — Digo apressadamente.  

Não dava para explicar a dor que sentia. Nem entendia como nossas vidas se tornaram este caos. A pessoas que havia roubado nosso filho, não era humano e nem sentia compaixão. Foi pura crueldade fazer isso. 


Cinco anos depois! 





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